Segundo a ABSOLAR, no caso de a adesão viabilizar a transferência de 5% da geração na forma de créditos de energia, a economia atingiria a marca de R$ 17,48 milhões por mês aos beneficiários.
A aprovação no fim de Março (31/03) pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 2.474/2020, que prevê a doação de créditos de energia elétrica da geração distribuída às instituições que atuam diretamente no combate ao Covid-19, iniciativa de autoria dos deputados federais Franco Cartafina e Lucas Redecker e com apoio técnico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), é um avanço que poderá aliviar os custos com energia elétrica de hospitais e centros médicos durante a pandemia. A matéria segue para apreciação do Senado Federal.
“Para funcionar na prática, a medida não requer ajuste regulatório estrutural e nem tampouco demandaria adequação física ou técnica nos doadores, beneficiários ou mesmo distribuidoras de energia”, comenta Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR. “Os usuários da geração distribuída solar fotovoltaica e demais fontes renováveis poderão doar, voluntariamente, seus créditos de energia aos serviços públicos essenciais voltados ao combate direto à Covid-19”, acrescenta.
O texto aprovado contou com uma emenda do deputado federal Paulo Ganime, que estende o prazo de autorização de doação para até 12 meses após o término da pandemia. Segundo dados da ABSOLAR, o Brasil possui 5,0 gigawatts de potência instalada na geração distribuída, com uma geração média de 625 GWh/mês.
“Pelas estimativas da ABSOLAR, com a doação de apenas 1% desse total, poderia proporcionar uma economia na conta de luz das instituições beneficiadas em torno de R$ 3,5 milhões ao mês. No caso de a adesão viabilizar a transferência de 5% da geração na forma de créditos de energia, a economia atingiria a marca de R$17,48 milhões por mês. O cálculo considerou a tarifa média de energia elétrica do Brasil, de R$ 0,578 por quilowatt hora”, pontua.”, conclui Rubim.
Fonte: infosolar.com.br