Cinco escolas estaduais do Ceará na região do Cariri recebem vistoria da Seinfra para instalação de painéis solares

A Região Metropolitana do Cariri Cearense, antigo CRAJUBAR, é uma região metropolitana que surgiu a partir do aglomerado urbano em processo de conurbação entre os municípios de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, chamada triângulo CRAJUBAR.

O Governo do Estado do Ceará anunciou que engenheiros da Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra) e da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc) realizaram vistoria técnica para instalação de painéis solares em cinco escolas públicas da rede estadual localizadas no Cariri. Em todo o estado, foram 32.

De acordo com a gestão estadual, a implantação dos módulos fotovoltaicos para geração de energia solar será realizada pela Enatec Engenharia LTDA, empresa vencedora da licitação, com valor total da contratação de R$ 6.768.214,56, representando 26% de desconto em relação ao preço teto previsto no certame. Os recursos para o projeto são do Fundo de Incentivo à Eficiência Energética (FIEE), administrado pela Seinfra.

FONTE: ABSOLAR

PL 5829 e a eficiência operacional das empresas de instalação

Empresas e profissionais que não estiverem preparados poderão sofrer danos irremediáveis para seu futuro

Com o avanço do Projeto de Lei 5829/19 na Câmara dos Deputados, que criará as regras definitivas para o setor de GD (geração distribuída) de energia no Brasil após todas as aprovações necessárias no processo legislativo e executivo, é esperado que o mercado tenha outra grande corrida por instalações de sistemas fotovoltaicos no curto prazo, com a finalidade de garantir o “direito adquirido” de compensação total de créditos até 2045, como prevê o texto.

As empresas integradoras terão uma grande oportunidade de aumentarem seu número de vendas e projetos, sendo este um período crítico para sua consolidação no mercado. 

Se por um lado a possibilidade de crescimento é animadora, as empresas que não estiverem preparadas para este momento poderão sofrer danos irremediáveis para seu futuro.

Esta é uma ação de proteção ao caixa da empresa, já que se pode estimar com certa segurança o custo relacionado à equipe de instalação no momento da venda e controla-se o custo fixo com um menor número de funcionários diretos.

Por outro lado, as equipes funcionais que trabalham nos escritórios não são adequadas de forma tão simples, e o aumento do volume de vendas leva a sobrecarga dos funcionários, aumento da sua jornada de trabalho, atividades realizadas apressadamente e sem a devida atenção e, consequentemente, queda na qualidade das entregas. 

As empresas, buscando aumentar a capacidade de entrega da equipe, tentam padronizar todas as atividades criando uma “linha de produção” nos seus escritórios, transformando projetos de engenharia em processos produtivos.

Vale lembrar as definições de projetos e processos. Um projeto é “um esforço temporário para se criar um produto, serviço ou resultado exclusivo, único”. Já um processo é “um trabalho contínuo e repetitivo, uma série de passos sequenciais adotados por uma organização para produzir um resultado desejável”.

Percebe-se que processos funcionais nas empresas integradoras são importantes para que os integrantes da equipe tenham autonomia e controle sobre suas entregas, mas cada sistema fotovoltaico vendido tem um local de instalação, investidores, clientes, equipamentos e objetivos diferentes, logo se tornando um produto único, que não pode ser devidamente conduzido através de um processo.

O sistema fotovoltaico tem seu escopo, que chamamos de escopo do produto. O escopo do produto é o que deve ser entregue, a definição técnica do sistema. Aqui devem aparecer requisitos do cliente, como local de instalação de equipamentos, exigência por algum fabricante específico, local de lançamento de cabeamento, necessidade de adequação de infraestrutura, etc. 

Já o escopo do projeto deve ser mais amplo, pois ele nos diz como entregar todo o escopo do produto com a qualidade correta, no prazo combinado, no custo máximo esperado, etc.

Mas o que faz esta formatação de empresa ser mais eficiente? 

Todo projeto tem um ciclo de vida que passa por iniciação, planejamento, execução, monitoramento/controle e encerramento. No setor de geração distribuída, podemos considerar a iniciação como processo comercial, etapa na qual são definidos o escopo do produto e coletados os requisitos básicos do projeto.

No planejamento, todas as ações necessárias para que se cumpra completamente o escopo do produto devem ser detalhadas, garantindo que nenhum requisito seja esquecido. A construção de um cronograma com atividades bem sequenciadas, definição dos recursos necessários para cada uma, custos associados a elas, identificação, análise e plano de respostas a riscos, tudo isso fará com que nenhuma atividade seja esquecida ou executada de forma não condizente com o restante do projeto.

Um bom planejamento levará à diminuição do retrabalho das equipes, principalmente antecipando possíveis problemas durante as fases de execução e controle.

Ao se concluir uma fase ou projeto, procede-se com ritos de encerramento. As lições aprendidas são o repasse do histórico de ações do projeto, retroalimentando as etapas principais de todos os outros projetos da empresa. Nesta fase está o ganho em melhoria contínua que os integradores tanto buscam ao transformar seus projetos em processos.

A implantação de uma cultura de gerenciamento e projetos na empresa integradora não é simples nem rápida, já que são necessários treinamentos, experiência e tempo para maturidade da equipe, mas leva até um cenário de organização e controle que faz a empresa se tornar sustentável e dar passos mais largos em sua expansão.

Aumentar a eficiência em um projeto significa diminuição de custos, aumento de qualidade e consequente ganho de mercado.

Relatório da ONU aponta que mudanças recentes no clima causadas pelo homem não têm precedentes.

Foto: NASA Goddard

Alta de 1,5°C a 2°C será vista neste século se não houver profunda redução nas emissões de gases de efeito estufa. Influência humana é responsável por alta de 1,07°C na temperatura global, estima relatório do IPCC.

Mudanças climáticas causadas pelos seres humanos são irrefutáveis, irreversíveis e levaram a um aumento de 1,07º na temperatura do planeta, aponta o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) publicado nesta segunda-feira (9).

É a primeira vez que o IPCC – um órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) – quantifica a responsabilidade das ações humanas no aumento da temperatura na Terra.

O aquecimento não se distribui igualmente pelo planeta.

Desde meados da década de 1980, as temperaturas do ar da superfície do Ártico aqueceram pelo menos duas vezes mais rápido que a média global, enquanto o gelo marinho, a camada de gelo da Groenlândia e as geleiras diminuíram no mesmo período e as temperaturas do permafrost aumentaram.

Isso tem implicações potencialmente grandes não apenas para a população, infraestrutura e ecossistemas do Ártico, mas também para o clima global.

fonte: https://public.wmo.int/

Eventos Extremos

O aumento das temperaturas globais tem contribuído para eventos climáticos extremos mais frequentes e severos em todo o mundo, incluindo ondas de frio e calor, inundações, secas, incêndios florestais e tempestades.

“Muitas das mudanças observadas no clima não têm precedentes em milhares, centenas de milhares de anos. Algumas das mudanças – como o aumento contínuo do nível do mar – são irreversíveis ao longo de centenas a milhares de anos”, aponta o relatório.

De maneira geral, a partir de 2020, o mundo permaneceu no curso de exceder os limites de temperatura acordados de 1,5 ° C ou 2 ° C acima dos níveis pré-industriais, o que aumentará o risco de experimentar os efeitos generalizados das mudanças climáticas além do que já foi visto. Assim, embora a redução das emissões de gases de efeito estufa continue sendo essencial, aumentar a adaptação é uma necessidade urgente.

A pandemia COVID-19 trouxe muitos desafios, mas também apresenta oportunidades para impulsionar o investimento em sociedades verdes e resilientes, colocando-nos em um caminho sustentável para os próximos anos.

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Vários estados registram recordes na geração de energia solar no 1º semestre

Os sistemas de Geração Distribuída vêm se tornando cada vez mais utilizados pelos brasileiros e que a procura por essa produção vem crescendo conforme o tempo.

Os principais atrativos para o investimento são a economia na fatura da conta de energia e sustentabilidade para o futuro do planeta já que a geração solar não agride o meio ambiente.

Dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica), apontam que diversos estados seguiram registrando recordes na geração fotovoltaica durante o primeiro semestre de 2021.

Minas Gerais, por exemplo, foi o primeiro estado do país a ultrapassar a marca de 1 GW em operação em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. O território mineiro também se aproximou das 100 mil conexões operacionais, espalhadas hoje por 843 das 853 cidades da região.

No Paraná, a geração própria de energia solar já proporcionou a atração de mais de R$ 1,6 bilhões em investimentos, além da geração de quase 10 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 372,7 milhões aos cofres públicos.

No Rio de Janeiro, a solar tornou-se uma tecnologia presente em 100% dos municípios cariocas, com 27.294 conexões operacionais, espalhadas por todas as 92 cidades. Atualmente, são mais de 31,5 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e segurança energética. 

O mesmo está próximo de acontecer no Rio Grande do Sul, onde apenas um município ainda não conta com a geração de sistemas fotovoltaicos. Ao todo, os gaúchos contam com cerca de 86.301 consumidores de energia elétrica, que já renderam a arrecadação de quase R$ 1 bilhão aos cofres públicos.

O Ceará é outro estado que vem se beneficiando da energia solar. A região ultrapassou, em junho, a marca de 14 mil conexões operacionais de geração própria de energia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos.

Trata-se de um aumento de 40% em relação a dezembro do ano passado, quando havia 10 mil unidades instaladas. Goiás e Espírito Santo também registraram números positivos ao longo do primeiro semestre de 2021.

Enquanto os goianos ultrapassaram os R$ 1,5 bilhão de aportes acumulados, os capixabas passaram a contar com todas as suas 78 cidades com sistemas fotovoltaicos em operação.

Fonte: Canal Solar

ANEEL autoriza testes de termelétrica no MS e operação de novas usinas no NE

A ANEEL autorizou o início dos testes da usina termelétrica William Arjona, com 177 MW de capacidade instalada, localizada em Campo Grande (MS). A autorização foi assinada na última quarta-feira (7/7) e deverá ser publicada na edição de amanhã do Diário Oficial da União.

Com a crise hídrica muitas fontes de energia foram necessárias para suprir a falta das usinas hidrelétricas.

O Brasil tem grande potencial para Energia Solar e Eólica não explorado, que pode dar conta de grande parte a demanda por energia no país. Alguns estados já estão investindo pesado em energia solar, mas o primeiro recurso utilizado são as termoelétricas com alto custo de operação.

Um exemplo é a usina William Arjona, que estava sem operar desde 2017. Seu retorno foi uma das medidas definidas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) para a garantia do suprimento energético ao longo de 2021.

A ANEEL também liberou a operação comercial de 164,9 MW em usinas renováveis no Nordeste, que vão contribuir para aumentar a robustez do sistema elétrico: as usinas solares de Solar Salgueiro(PE), com 59.9 MW, e as eólicas Aventura (RN),de 105 MW.

Fonte: ANEEL

Estado do Paraná agiliza licenciamentos para produção de energia limpa

O objetivo do projeto, destacou Ratinho Junior, é também racionalizar o licenciamento da atividade com foco na redução da emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE), atendendo a um dos princípios da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Um dos pilares da nossa administração é fazer com o que o Estado cresça, se desenvolva, mas dentro das premissas corretas estabelecidas por essa agenda mundial de preocupação com o meio ambiente”, afirmou o governador.

O Paraná Energia Sustentável, explicou o secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Márcio Nunes, foi criado nos moldes do Descomplica Rural. O programa emitiu mais de 20 mil licenças ambientais em 2020, sendo 13% a mais que em 2019. O tempo médio de emissão de licenças simplificadas, ou seja, para empreendimentos sem impacto ambiental, é atualmente de apenas um dia.

Com a criação de sete resoluções específicas, separadas por modelos de geração e transmissão de energia, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest), por meio do Instituto Água e Terra (IAT), consegue atuar com mais eficácia e agilidade nos processos de licenciamentos ambientais para a produção de energia elétrica.

A resolução de energia solar é a (11/2021).

Fonte: aen.pr.gov.br

Leilões realizados pela ANEEL e CCEE nesta Quinta 08 Jul, viabilizam R$ 4 bi em investimentos

rede elétrica

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE e a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel realizaram, nesta quinta-feira (08), os Leilões de Energia Nova A-3/2021 e A-4/2021, os primeiros do tipo organizados desde que teve início a pandemia de COVID-19.

Os acordos firmados, que somam R$ 4 bilhões em investimentos futuros nas obras das usinas, terão duração de 20 e 30 anos e início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025. Foram negociados contratos para empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa.

“Tivemos um resultado muito bom, atendendo à demanda das empresas de distribuição, reforçando o interesse em fontes renováveis e gerando economia para o consumidor. Viabilizamos também investimentos em novas usinas e na expansão de empreendimentos em diversas regiões do país”, afirma Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração da CCEE.

No total, 33 empresas se sagraram vencedoras do leilão A-3/2021, por oferecerem o menor preço de venda de sua energia. Esses projetos somam R$ 2,2 bilhões em investimentos. O deságio médio foi de 30,83%. Já no leilão A-4/2021, foram contratados 18 empreendimentos, que somam R$ 1,8 bilhão em estimativa de investimentos futuros. O deságio foi de 28,82%.

Na avaliação de André Patrus, gerente executivo da Secretaria Executiva de Leilões da ANEEL, os dois leilões foram bem-sucedidos. “Contratamos todas as fontes ofertadas, colaborando para a diversificação da matriz elétrica nacional, com deságios expressivos e economia da ordem de R$ 2,5 bilhões para os consumidores, considerando a redução do preço da energia negociada em relação ao teto. Esse resultado reduzirá em 1,31 ponto percentual o custo a ser considerado nas tarifas de energia”, informou.

Fonte: ccee.org.br

Como funciona a Energia Solar (passo a passo)

Você já olhou para os painéis solares nos telhados e se perguntou o que eles fazem exatamente e como? Bem, esses painéis de vidro cintilante azuis, de alta tecnologia, são na verdade apenas um dos componentes em uma rede complexa que aproveita a energia renovável do sol para fornecer eletricidade para a casa.

Vamos dar uma olhada simples, passo a passo de como a energia solar funciona.

Como os painéis solares produzem eletricidade?

PASSO 1: A LUZ SOLAR ATIVA OS PAINÉIS.

Cada painel individual é construído com uma camada de células de silício, uma estrutura de metal, um invólucro de vidro cercado por um filme especial e fiação. Para efeito máximo, os painéis são agrupados em “arranjos” (uma série ordenada) e colocados em telhados ou em grandes espaços ao ar livre o requisito são locais com grande incidência de luz solar. Desta forma as células solares, também conhecidas como células fotovoltaicas , absorvem a luz solar durante o dia.  

PASSO 2: AS CÉLULAS PRODUZEM CORRENTE ELÉTRICA.

Dentro de cada célula solar existe uma fina placa semicondutora feita de duas camadas de silício. Uma camada é carregada positivamente e a outra negativamente, formando um campo elétrico. Quando a energia da luz do sol atinge uma célula solar fotovoltaica, ela energiza a célula e faz com que os elétrons “se soltem” dos átomos dentro da pastilha semicondutora. Esses elétrons soltos são colocados em movimento pelo campo elétrico ao redor da pastilha, e esse movimento cria uma corrente elétrica. 

PASSO 3: A ENERGIA ELÉTRICA É CONVERTIDA

Agora você tem painéis solares funcionando de forma eficiente para transformar a luz solar em eletricidade, mas a eletricidade gerada é chamada de eletricidade de corrente contínua (ou CC), que não é o tipo de eletricidade que alimenta a maioria das casas, que é eletricidade de corrente alternada (ou CA). Felizmente, a eletricidade CC pode ser facilmente transformada em eletricidade CA por um dispositivo chamado inversor. Em sistemas solares modernos, esses inversores podem ser configurados como um inversor para todo o sistema ou como microinversores individuais acoplados atrás dos painéis. Quando você instala um sistema gerador de energia solar tudo que é necesário já vem printo para instalação.

PASSO 4: A ELETRICIDADE CONVERTIDA ALIMENTA SUA CASA.

Depois que a energia solar é convertida, ela passa pelo painel elétrico e é distribuída pela casa para alimentar seus eletrodomésticos. Funciona exatamente da mesma forma que a energia elétrica gerada pela rede concessionária de energia elétrica, portanto, nada dentro de casa precisa ser alterado. Como você ainda permanece conectado à sua empresa de energia tradicional, você pode obter eletricidade adicional automaticamente para complementar qualquer escassez de energia solar da rede se necessário.

PASSO 5: UM MEDIDOR INTELIGENTE MEDE O USO.

Em dias nublados e durante a noite, seus painéis solares podem não ser capazes de capturar luz solar suficiente para usar como energia; em contrapartida, durante o dia, mesmo quando não há ninguém em casa, eles podem coletar energia excedente – mais do que você precisa para abastecer sua casa. É por isso que um medidor inteligente é usado para medir o fluxo de eletricidade em ambas as direções – dos painéis para sua casa e de sua casa para a rede.

Sua empresa de serviços públicos geralmente fornece “créditos” para qualquer energia excedente que você enviar de volta à rede.  E essa energia em créditos é que vai gerar muita economia, pois você pode utilizá-la em sua casa ou empresa.

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Fonte: certainteed.com

1ª estação de trem movida por energia solar é inaugurada em São Paulo

A usina produzirá 8,5 MWh por mês, segundo a EDP, responsável pelo fornecimento do sistema

Visando reduzir os impactos ambientais, com novos equipamentos que priorizam energia limpa e renovável, o município de São Paulo inaugurou neste mês a primeira estação de trem da cidade que utiliza módulos solares. 

De acordo com a EDP, empresa responsável pelo fornecimento do sistema, a usina localizada na Vila Olímpia produzirá 8,5 MWh por mês. A instalação em telhado metálico ocupa uma área de cerca de 500 m² e tem capacidade de geração de 102 MWh por ano. 

Ao total, a planta possui 96,6 kWp – o que corresponde por 234 painéis fotovoltaicos de 400 Wp da Dah Solar e 1 inversor Growatt de 75 kW com 7 MPPTs (rastreamento do ponto de máxima potência).

“Temos como ambição liderar a transição energética no país. Por isso, aceitamos o convite para contribuir com a primeira estação sustentável de São Paulo. Aproveitamos o ambiente da mesma com uma solução de energia solar eficiente e que traz benefícios ao meio ambiente”, destacou André Pereira, diretor da EDP Smart.

Sobre o projeto

A nova estação Vila Olímpia, concebida em parceria entre a Eletromidia e o Santander, recebeu sistemas de aproveitamento de energia fotovoltaica e reuso de água de esgoto. A economia mensal de água prevista chega a 150 mil litros.

O projeto também contará com mais de 1.500 m² de área verde. Os jardins verticais serão irrigados por sistema que faz reuso da água de esgoto da própria estação através de wetlands (jardins filtrantes). 

Os equipamentos básicos, como bancos e uma nova marquise que protege os usuários da chuva, por exemplo, são feitos de materiais sustentáveis. 

Ademais, os novos bancos trazem pontos USB para carregamento de eletrônicos e a estrutura possui calhas para facilitar o transporte das bicicletas pelas escadarias.

Fonte: Canal Solar

Matéria: Mateus Bedra

Crise hídrica no Brasil aumenta as tarifas de energia e deve gerar “disputa pela água”, dizem especialistas.

Crise energética

Uma crise hidrológica histórica enfrentada pelo Brasil nos últimos meses passou a gerar preocupações sobre a oferta de energia, e técnicos responsáveis pela operação do sistema elétrico avaliam que evitar um racionamento ou blecautes exigirá uma verdadeira “disputa pela água”.

Em meio a essa seca histórica na região das hidrelétricas. A bandeira tarifária de maio foi a vermelha 1, A partir deste mês de Junho/2021 a bandeira vermelha 2 foi acionada, e esta é a mais cara das tarifas extras, e representa uma cobrança adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh consumidos.

A mudança vem num momento em que os principais reservatórios de água no país estão num nível crítico, devido à falta de chuvas e e faz com que o governo recorra a outras fontes de energia, como as usinas térmicas, que têm um custo maior de geração e este custo extra é repassado aos consumidores finais por meio da mudança da bandeira tarifária.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), liderado pelo Ministério de Minas e Energia, disse após reunião extraordinária que a escassez de chuvas faz com que seja importante flexibilizar restrições à operação de algumas hidrelétricas, incluindo Jupiá, Porto Primavera e Ilha Solteira, em São Paulo, e Furnas, em Minas Gerais.

Essas medidas, para permitir maior geração de energia ou mais armazenamento em determinadas regiões, precisam ser negociadas com órgãos como a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Ibama, por questões ambientais, e muitas vezes com políticos, devido ao turismo na região dos lagos.

“ANA e Ibama serão fundamentais”, e que também é preciso alguma torcida por chuvas na região Sul. “Estamos ‘na mão’ do Sul e de vencermos as flexibilizações hidráulicas”, afirmou, também sob condição de sigilo.

Ainda não é hora de falar em racionamento de energia, mas o assunto volta ao radar de tempos em tempos, agora depois de o período entre setembro e maio ter registrado os piores níveis de chuvas em 91 anos de histórico no reservatório das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil.

Mas e as fontes alternativas de geração de energia elétrica?

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Fonte: CNN